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terça-feira, 31 de agosto de 2010

A DESCOBERTA

Foi  no dia 23 de Dezembro que as coisas começaram a mudar. O Cebolinha estava muito constipado, como é normal na idade dele, e Nós Páis, comprimos o nosso papel, deslocámonos com ele ao hospital. Foi aí, nessa manha de inverno que o mundo começou a desmoronar sobre as nossas cabeças. Quando entramos com o cebolinha no gabinete médico, eis que a Drª. fás a pergunta aterradora. "O vosso filho sofre de parelezia cerebral?". Isto porque o cebolinha ia ao meu colo todo torto, ia com a cabeça descaída para trás e a olhar para o tecto. Outra coisa que chamou a atenção foi o facto de não se endireitar nem se sentar, coisa que já deveria fazer perfeitamente pois já tinha cinco meses. Nós ficamos assustados mas lá no fundo sabíamos que algo estava errado com o nosso menino, mas no nosso intender não passava de um simples atraso no desenvolvimento, e como a médica de família o viu na consulta dos quatro meses, disse que o perimetro cefálico estava a baixo da média, mas que iamos esperar pela consulta dos seis meses. Na altura achei normal. AFINAL ELA ERA A MÉDICA.
Agora pergunto-me se na altura ELA viu que algo estava errado porque esperar pela próxima consulta.
Desde esse dia nas orgensias não ficamos descansados. As consultas que foram pedidas com urgência não haviam maneira de aparecer. mas felizmente por meio de cunhas conseguias mais cedo.
Em março lá estávamos nós com o Cebolinha no hospital a fazer a ressonância magnética. Uma parte da má noticia foi nos dada mal a mesma acabou. A Dtrª. veio ter com nosco e informo nos "Têm de ter muita calma e coragem o vosso filho tem uma má formação no cérebro, na próxima consulta a médica explicará melhor". No momento só nos agarrámos a ele a chorar, mas depois acalmámonos e pensamos que talves não fosse tão grave e que poderia ser que desse para operar.
O dia da consulta chegou, e a médica disse que ele tinha uma extensa má formação no cérebro (POLIMICROGIRIA GENERALIZADA), que não havia operação possível e que a única coisa que podia mos fazer era dar-lhe muito amor e carinho enquanto ele cá estiver e para nos prepararmos para as crises de convolções.

domingo, 29 de agosto de 2010

A RIALIDADE NUA E CRUA

Dói, dói muito saber que tudo o que sonhei se desvaneceu. A rialidade é que o Cebolinha sofre de POLIMICROGIRIA GENERALIZADA e nós páis não podemos fazer muito para mudar o seu destino cruél. Que mál é que uma criança deste tamanho terá feito nesta vida para merecer um destino tão cruel. É dificel aceitar que o filho que carreguei no ventre sofra sempre que tem uma crize de comvolções. Doi olhar para Ele e ver que não se consegue sentar nem segurar a cabeça.
Sei que possivelmente não andará, sei que poderá a não vir a falar, sei que pode ficar preso a uma cama MAS NÃO FÁS MÁL, AMÁ-LO-EI ITERNAMENTE, NUNCA O ABANDONAREI.

DESFASER DE UM SONHO

Quando tive o trágico diagnostico perdi as forças, é como se o meu menino tivece morrido mas isso logo passou. Olhei para ele e ele sorria com aquele sorriso que contagia qualquer um, logo me acalmei. Ainda hoje á momentos que olho para ele e não o vejo como um menino doente, mas sim um bébé de quatro meses.
Fiz tantos planos para ele. Ainda me lembro de quando foi para comprar a prenda do primeiro Natál dele. Andei que tempos a contemplar os andarilhos, éra cada um mais bonito que o outro. Eu queria escolher o mais lindo pois em breve ele iria poder andar nele de um lado para o outro a mecher nas coisas do mano, a partir e a desarrumar tudo o que encontrace. Ainda hoje dou por mim a imaginar que ele me vái entrar pela cozinha a dentro a correr e eu a dizer "tem cuidado" ,"portate bem". De manhã estou á espera que ele se meta em pé em cima da cama agarrado ás grades e a fazer barulho para nos acordar, pois era assim que o mais velho, que tem agora sinco anos fazia. Mas são sonhos, apenas sonhos.